Ordem de idade de acordo com Ordem de idade de acordo com
A Escola de Ifé Escola de Oyo, Ondo e Bini.
01 – Eji-Ogbe Eji-Ogbe (01)
02 – Oyeku-Meji Oyeku-Meji (02)
03 – IwOrí-Meji IwOrí-Meji (03)
04 – Idi-Meji Idi-Meji (04)
05 – Obara-meji Obara-meji (05)
06 – Okonron-Meji Okonron-Meji (06)
07 – Irosun-Meji Irosun-Meji (07)
08 – Owanrin-Meji Owanrin-Meji (08)
09 – Ògúnda-Meji Ògúnda-Meji (09)
10 – Osa-Meji Osa-Meji (10)
11 – Etura-Meji Irete-Meji (11)
12 – Irete-Meji Etura-Meji (12)
13 – Eka-Meji Eturukpon-Meji (13)
14 – Eturukpon-Meji Ose-Meji (14)
15 – Ose-Meji Ofun-Meji (15)
16 – Ofun-Meji Eka-Meji (16)
A diferença na verdade está entre os lugares de Etura / Irete e Eka/ Ofun. Cada escola tem muitas justificativas para sua própria ordem de idade. A diferença entre elas é meramente uma questão de tradição. O efeito ficará claro quando mais tarde examinarmos a ordem de idade na família de Ifá para os propósitos da divinação. Eles estão no entanto, de acordo com os nomes e números dos Ọdu na árvore da família de Ifá. Nesta conjuntura é necessário concordar em mencionar as explicações claras de Ọrúnmìlá para a diferença entre as duas escolas e que motivos explicam parcialmente o porque da exposição da bandeja de Ifá ao ar livre ser proibida.
Há muito tempo à cidade de Oyo foi fundada por Oroniyan, cujo nome era Jegbe, o filho mais velho de Olofen, o Odùdúwa de Ifé; as pessoas de Ọyọ decidiram encontrar Ogbe-Alara, um discípulo de Ọrúnmìlá em Ifé para ensiná-los a marcar os dezesseis Olodu de Ifá. Ogbe-Alara demarcou os dezesseis Olodu para eles numa bandeja de Ifá e eles decidiram carregá-la para Ọyọ com as marcas nela. Em seu caminho eles perderam parte das marcações e tentaram refazer as marcas pela memória. Eles conseguiram se recordar os nomes e números corretos, mas esqueceram a seqüência após o décimo Ọdu. Ogbe-Alara retornou ao céu antes de eles poderem encontrá-lo novamente e este é o motivo porque Ọyọ manteve esta seqüência desde então.
No relato das relações especiais entre os reinos de Ọyọ e Benin, os Bini aprenderam a arte de Ifá (não Oguega, a arte de Ifá equivalente para os Bini) para os Awo de Ọyọ.
Cada apóstolo (Olodu) de Ọrúnmìlá tem quinze discípulos (Ọdu), isto significa por efeito que há 16 Olodu e 240 Ọdu na família de Ifá.
A ordem de idade dos 256 apóstolos é listada na tabela neste capítulo. Este livro foi organizado de modo que deverão ser dezessete volumes no todo.
O primeiro volume é devotado à vida e aos trabalhos dos dezesseis Olodu (apóstolos). A continuação dos dezesseis volumes irá tratar do trabalho dos 15 Ọdu de cada Olodu.
Todos os esforços serão feitos para repetir a história de vida de cada apóstolo e discípulo vindo do céu para este mundo. O relato celeste revela o que um Ọdu em particular fez ou não no céu antes de sua vinda para o mundo. O relato terrestre revela o que cada um deles fez por si mesmos e para os outros, e o que foi feito para eles enquanto estavam na terra. Cada um deles será mencionado no livro como sendo o próprio Ọrúnmìlá, o que vai de acordo com a tradição.
É muito importante porque irá ser visto que se uma pessoa é iniciada no Ifismo e um dos discípulos surgir no Ugbodu (um conclave secreto no qual se revela o nome do Ọdu dominante), tem que seguir como a noite segue o dia, que a história da vida do iniciado tomará o mesmo curso como a que do seu Ọdu patrono. Este livro, portanto irá ser de imenso benefício para aqueles que tem seu próprio Ọrúnmìlá e que podem de outro modo não ter a oportunidade de conhecer a história de seu Ọdu patrono e (Ipso facto) a sua própria vida.
O livro também irá conter o nome dos sacerdotes de Ifá que revelaram estes acontecimentos históricos no caso de alguém se interessar em investigar os detalhes das amplas revelações personificadas em vários volumes. O segundo volume irá começar com os detalhes do Oráculo de Ifá e a ciência da divinação.